Ataque com faca no Reino Unido deixa 2 crianças mortas e 6 gravemente feridas
Duas crianças foram mortas e nove ficaram feridas, seis delas em estado crítico, em um ataque com faca em uma aula de dança no norte da Inglaterra, nesta segunda-feira (29), informou a polícia local.
Um jovem de 17 anos foi preso sob suspeita de homicídio e tentativa de homicídio pelo ataque na cidade de Southport, perto de Liverpool, que também deixou dois adultos com ferimentos graves, disse a polícia do condado de Merseyside em uma coletiva de imprensa.
Segundo a chefe de polícia, Serena Kennedy, a polícia antiterrorismo ofereceu seu apoio, mas motivações terroristas foram descartadas e as razões do agressor são desconhecidas.
O primeiro-ministro Keir Starmer disse à mídia que "os acontecimentos de hoje são verdadeiramente horríveis, todo o país está profundamente chocado”.
"Nossos pensamentos e condolências estão com as vítimas, famílias, amigos e a comunidade em geral. É quase impossível imaginar a dor", acrescentou.
A polícia foi chamada a uma propriedade que estava realizando uma aula de dança temática de Taylor Swift para crianças pouco antes do meio-dia (8h no horário de Brasília), indicou Kennedy.
Os agentes ficaram "chocados ao descobrir que várias pessoas, muitas delas crianças, haviam sido submetidas a um ataque feroz", afirmou.
De acordo com Kennedy, o suspeito aparentemente veio da rua, entrou e começou a esfaquear as crianças, enquanto os adultos presentes tentavam protegê-las.
Policiais armados o detiveram e apreenderam uma faca. O suspeito está sob custódia e "as investigações estão em andamento para estabelecer a motivação desse trágico incidente", informou a polícia.
O Serviço de Ambulâncias do Noroeste (NWAS) disse que tratou 11 vítimas com ferimentos de faca no local, as quais foram levadas de ambulância e helicóptero para hospitais na área.
O local do incidente fica em um bairro tranquilo de ruas residenciais. Alguns moradores que foram autorizados a sair do cordão policial que isolava a área pareciam chocados, observou um repórter da AFP.
D.Vanacore--PV