Pallade Veneta - Grupo chinês Alibaba muda CEO em processo de reestruturação

Grupo chinês Alibaba muda CEO em processo de reestruturação


Grupo chinês Alibaba muda CEO em processo de reestruturação
Grupo chinês Alibaba muda CEO em processo de reestruturação / foto: Greg Baker - AFP/Arquivos

O grupo chinês de tecnologia Alibaba anunciou nesta terça-feira (20) a substituição a partir de setembro de seu CEO, Daniel Zhang, em um momento de reestruturação da empresa.

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Alibaba, fundada pelo empresário carismático Jack Ma e pioneira do comércio eletrônico na China, foi durante muito tempo um exemplo de sucesso no país.

Mas nos últimos anos o grupo enfrentou dificuldades sem precedentes devido ao controle cada vez maior imposto pelo governo sobre o setor de tecnologia.

Após vários meses de turbulências, o conglomerado anunciou em março uma divisão em seis grupos de negócios, em uma das maiores reformas de uma empresa de tecnologia chinesa.

Com o processo de reestruturação, Daniel Zhang anunciou em um comunicado que é "o momento adequado" para se afastar da empresa. Ele renunciará aos cargos de presidente e CEO, assim como à presidência do conselho de administração.

Zhang será substituído neste último cargo por Joseph C. Tsai, atual vice-presidente executivo do grupo Alibaba.

Eddie Yongming Wu, que coordena os principais aplicativos de comércio eletrônico do grupo (Taobao e Tmall), será o novo presidente e CEO.

As mudanças acontecerão em 10 de setembro, segundo Alibaba.

Zhang permanecerá como presidente e CEO do Alibaba Cloud Intelligence Group, informou a empresa.

O executivo, 51 anos, foi responsável por garantir a transição no conglomerado Alibaba após a saída em 2019 de seu fundador Jack Ma.

Além do comércio eletrônico, a empresa com sede em Hangzhou (leste) tem um amplo leque de atividades, que inclui computação na nuvem, logística, mídia e entretenimento, além de inteligência artificial.

Alibaba foi a primeira empresa do setor de tecnologia a enfrentar as dificuldades impostas pelas autoridades chinesas.

No fim de 2020, o governo impediu, com apenas 48 horas de antecedência, a gigantesca entrada na Bolsa (de quase 34 bilhões de dólares, 176,6 bilhões de reais) de Hong Kong do Ant Group, a unidade de finanças e pagamentos da Alibaba.

O conglomerado também foi alvo de uma investigação por prejudicar a concorrência.

Os problemas afetaram consideravelmente a rentabilidade do conglomerado em 2022.

L.Bufalini--PV