Pallade Veneta - Blue Origin não poderá voar por ora, adverte agência dos EUA

Blue Origin não poderá voar por ora, adverte agência dos EUA


Blue Origin não poderá voar por ora, adverte agência dos EUA
Blue Origin não poderá voar por ora, adverte agência dos EUA / foto: Handout - BLUE ORIGIN/AFP/Arquivos

A agência reguladora de aviação dos Estados Unidos informou, nesta quarta-feira (27), que a Blue Origin deve concluir "21 ações corretivas" antes de retomar os lançamentos, encerrando assim uma investigação sobre o acidente de um veículo não tripulado que envolveu a companhia espacial de Jeff Bezos no ano passado.

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Sobre o acidente ocorrido em 12 de setembro de 2022, a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) reportou que uma falha do bocal do motor, causada por temperaturas mais altas que o esperado no motor, fez com que o foguete New Shepard caísse no solo pouco depois da decolagem, embora a cápsula com experimentos de pesquisa tenha saído ilesa e retornado à Terra.

"Durante o acidente, os sistemas do veículo de lançamento a bordo detectaram a anomalia, abortaram a operação e separaram a cápsula do módulo de propulsão como estava previsto, e desligaram o motor", disse a FAA.

Embora seja positivo o fato de a cápsula ter sido expulsa imediatamente, o que significa que uma eventual tripulação teria se salvado do acidente, o encerramento da investigação não representa a "retomada imediata dos lançamentos do New Shepard", disse a agência reguladora.

"Recebemos a carta da FAA e planejamos voar logo", disse, no entanto, a Blue Origin na rede social X, o antigo Twitter.

Desde julho de 2021, a Blue Origin transportou um total de 31 pessoas, entre clientes que pagaram pela viagem e convidados. O próprio Bezos participou do primeiro voo.

Enquanto a companhia de Jeff Bezos foi forçada a permanecer em terra, a Virgin Galactic, concorrente fundada pelo bilionário britânico Richard Branson, já realizou quatro voos espaciais este ano.

Ambas as empresas competem no setor do turismo espacial e oferecem serviços como minutos de gravidade zero no espaço "suborbital".

As "passagens" da Virgin Galactic foram comercializadas por entre 200.000 e 450.000 dólares (entre R$ 1 milhão e 2,6 milhões, na cotação atual), enquanto a Blue Origin não revela publicamente os preços que pratica.

F.Amato--PV