Pallade Veneta - Inflação dos EUA se mantém estável em setembro

Inflação dos EUA se mantém estável em setembro


Inflação dos EUA se mantém estável em setembro
Inflação dos EUA se mantém estável em setembro / foto: Patrick T. Fallon - AFP

A inflação permaneceu estável nos Estados Unidos em setembro, de acordo com dados do governo divulgados nesta quinta-feira (12), o que deu às autoridades um certo alívio em sua batalha para conter o aumento de preços.

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), um indicador de inflação monitorado de perto, subiu 3,7% em termos anuais, a mesma taxa de agosto, informou o Departamento do Trabalho Mês a mês, no entanto, a inflação desacelerou, de 0,6% para 0,4%, segundo o último informe.

O dado anualizado decepcionou os analistas, que esperavam uma queda para 3,6%, segundo o consenso da MarketWatch.

Mês a mês, no entanto, a inflação desacelerou, de 0,6% para 0,4%, segundo o último informe.

O índice, que exclui os segmentos voláteis de alimentos e energia, esfriou para 4,1%, o nível mais baixo em dois anos.

Além dos custos de moradia, "um aumento no índice da gasolina também contribuiu de maneira significativa" para o aumento mensal, disse o Departamento do Trabalho.

Em campanha por sua reeleição, o presidente Joe Biden disse que a inflação caiu "60% em relação a seu máximo" de 9,1%, em junho de 2022, um pico em quatro décadas de medição.

Em um comunicado à imprensa, Biden atribui esse resultado à sua gestão de governo.

- Melhoras progressivas -

"As taxas (de inflação) continuam elevadas, mas mostram, em geral, uma melhora progressiva", resumiu Rubeela Farooqi, economista-chefe do HFE.

Segundo a especialista, esse é um dado que pode advogar a favor da estabilidade das taxas de juros na próxima reunião do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA), nos dias 31 de outubro e 1º de novembro.

O Fed tem uma meta de inflação para 12 meses de 2% e tem aumentado suas taxas de juros de referência na tentativa de encarecer o crédito e, com isso, reduzir o consumo e o investimento para desaquecer a economia e diminuir a pressão sobre os preços.

Hoje, suas taxas de referência se situam entre 5,25& e 5,50%.

No mês passado, diretores do Fed concordaram em manter as taxas altas "por algum tempo" para conter a inflação, de acordo com trechos de sua última reunião de política monetária divulgados na quarta-feira (11).

Para a organização, agora é uma questão de duração ao longo do tempo, e não tanto do nível das taxas, que já estão no patamar mais elevado em mais de 20 anos.

R.Lagomarsino--PV