Pallade Veneta - Copom reduz Selic em 0,5 ponto percentual, a 11,25%

Copom reduz Selic em 0,5 ponto percentual, a 11,25%


Copom reduz Selic em 0,5 ponto percentual, a 11,25%
Copom reduz Selic em 0,5 ponto percentual, a 11,25% / foto: PEDRO LADEIRA - AFP/Arquivos

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BCB) anunciou, nesta quarta-feira (31), uma nova redução de 0,5 ponto percentual da Selic, sua taxa básica de juros, para 11,25%.

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O Copom anunciou o quinto corte consecutivo da Selic, em linha com as expectativas do mercado, ao encerrar sua primeira reunião do ano.

Em sua decisão, o comitê considerou "a evolução do processo desinflacionário", segundo apontou em um comunicado.

O Copom prosseguiu com a redução da Selic iniciada em agosto do ano passado, quando a taxa se situava em um máximo de 13,75%, nível que se manteve por um ano.

Desde então, a autoridade monetária tem feito cortes ininterruptos ao ritmo constante de 0,5 ponto percentual por reunião, até situar a taxa básica de juros em 11,75% em dezembro passado.

O corte desta quarta-feira, que reduz a Selic para 11,25%, tinha sido antecipado pelo próprio Copom e por 142 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo jornal econômico Valor.

Com o novo nível da Selic, o Brasil confirma a segunda posição no ranking mundial de juros real (descontando a inflação projetada em 12 meses), atrás do México, segundo o site especializado MoneYou.

O Banco Central confirmou que continuará no futuro com a redução da Selic "de mesma magnitude nas próximas reuniões", ao considerar que este "é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para [sustentar] o processo desinflacionário".

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem pressionado pela redução da taxa básica de juros desde que voltou ao poder, há um ano, para impulsionar o crescimento econômico.

Os juros altos limitam a expansão econômica, ao encarecer o crédito, desestimular o consumo e os investimentos, ao mesmo tempo em que reduzem as pressões sobre os preços.

Para este ano, o mercado prevê um crescimento do PIB brasileiro de 1,6%, segundo o boletim Focus do Banco Central.

O.Mucciarone--PV

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