Pallade Veneta - Suprema Corte da Guatemala nega retirada da imunidade de Arévalo

Suprema Corte da Guatemala nega retirada da imunidade de Arévalo


Suprema Corte da Guatemala nega retirada da imunidade de Arévalo
Suprema Corte da Guatemala nega retirada da imunidade de Arévalo / foto: JOHAN ORDONEZ - AFP

A Suprema Corte da Guatemala negou nesta segunda-feira (29) a retirada da imunidade do presidente do país, Bernardo Arévalo, ao rejeitar um pedido apresentado em novembro pelo Ministério Público (MP), que colocava em xeque a posse dele, informou à AFP Andrea Reyes, advogada do partido governista, Semilla.

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O plenário de juízes da corte também negou a retirada da imunidade da vice-presidente, Karin Herrera, e do deputado governista Samuel Pérez, confirmou Andrea. "É a mesma resolução para todos os acusados" no processo aberto pelo Ministério Público por supostos danos durante a ocupação da universidade estadual, explicou.

Arévalo foi acusado de ter apoiado nas redes sociais os acadêmicos e estudantes que ocuparam, de maio de 2022 a junho de 2023, a Universidade de San Carlos em repúdio ao que denunciaram como eleição fraudulenta de um reitor ligado ao então presidente, o direitista Alejandro Giammattei.

Em 18 de novembro, a Procuradoria de Crimes contra o Patrimônio Cultural pediu à corte que retirasse a imunidade de Arévalo, Herrera e Pérez, na qualidade de autoridades eleitas, para processá-los criminalmente. O pedido foi criticado por Estados Unidos, União Europeia, Nações Unidas e Organização dos Estados Americanos, segundo os quais o mesmo ameaçava a posse do novo presidente, em 14 de janeiro.

Arévalo descreveu então o pedido como um ataque à democracia e denunciou a cruzada promovida pela procuradora-geral, Consuelo Porras, como uma tentativa de golpe de Estado.

A pedido do Ministério Público, um juiz suspendeu no ano passado o partido Semilla por suspeitas de irregularidades durante a sua formação, em 2017. Por esse caso, o MP mantém um pedido de retirada da imunidade de Arévalo por suspeita de lavagem de dinheiro.

Arévalo quer a saída de Consuelo, mas essa decisão depende de que a Suprema Corte afirme que a procuradora falhou em suas funções.

E.Magrini--PV