Não haverá festa por título do PSG em respeito ao goleiro Rico, que se recupera de acidente, diz Galtier
"Não haverá festa" no sábado para comemorar o título do Paris Saint-Germain em respeito ao goleiro Sergio Rico, gravemente ferido em um acidente de cavalo, explicou o técnico Christophe Galtier nesta quinta-feira.
"Vocês podem entender que não haverá festa, é uma semana muito difícil, estamos todos abalados, passamos no sábado à noite de um título de campeão com algumas taças de champanhe para um despertar muito doloroso no domingo de manhã", explicou o treinador.
No sábado, contra o Clermont às 16h00 (horário de Brasília), pela 38ª e última rodada "é preciso ter muita, muita moderação e dar muito, muito, muito apoio e manter a esperança", continuou Galtier.
O PSG, no entanto, explicou à AFP que haveria "comemorações" no Parque dos Príncipes após o jogo e uma cerimônia de entrega da taça para premiar o 11º título de campeão francês do clube.
Sergio Rico, de 29 anos, está internado desde domingo após um acidente com um cavalo na Andaluzia, sul da Espanha. Segundo vários meios de comunicação, o jogador, vítima de traumatismo craniano, foi levado de helicóptero e internado na unidade de terapia intensiva do Hospital Virgen del Rocío de Sevilha, onde foi internado com assistência respiratória.
"A notícia é a mesma que vocês têm através das declarações emitidas pelo hospital de Sevilha. Nosso médico está em contato permanente com a equipe médica e a família. Não temos mais informações", acrescentou Galtier.
"Sergio é um menino duro, fisicamente forte, procuramos mandar energia positiva e apoiar todos os seus entes queridos com o que está ao nosso alcance", comentou o treinador.
A semana de treinamento foi marcada por preocupações com a saúde de Rico. "Obviamente todos estão muito afetados", disse Galtier. "Tentamos ao máximo clarear nossas mentes com treinos que não se parecem em nada com a preparação para o jogo, nos preocupamos em nos distrair".
O grupo é "muito próximo", disse ele, e manda "muita energia positiva para Sergio e sua esposa, sua mãe e familiares".
Para Rico, que "luta todos os dias, todas as horas, todos os minutos", não haverá "uma homenagem" no sábado, mas "uma mensagem de apoio, de esperança. Vamos jogar esta partida porque é preciso jogar, tendo o melhor comportamento possível".
C.Grillo--PV