Pallade Veneta - Justiça de Barcelona mantém Daniel Alves em prisão preventiva

Justiça de Barcelona mantém Daniel Alves em prisão preventiva


Justiça de Barcelona mantém Daniel Alves em prisão preventiva
Justiça de Barcelona mantém Daniel Alves em prisão preventiva / foto: Ulises Ruiz - AFP/Arquivos

Um novo recurso apresentado pelo lateral Daniel Alves foi negado nesta segunda-feira(12) em Barcelona e o jogador permanecerá em prisão preventiva, que cumpre desde janeiro, acusado de estupro.

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"Recusamos o recurso de apelação interposto pela representação processual de Daniel Alves da Silva", escreveram os magistrados em sua decisão publicada nesta segunda-feira, fechando novamente as portas para que o jogador aguarde o julgamento, ainda sem data marcada, em liberdade. Os juízes já haviam recusado outro pedido do jogador em fevereiro.

Após analisar as novas alegações e diligências, os magistrados da Audiência de Barcelona, a mais alta instância da Justiça da Catalunha, reafirmaram que "os indícios de criminalidade que consideramos suficientes para imputar-lhe o fato e como fundamento da medida cautelar permanecem inalterados".

Os magistrados não consideraram, por exemplo, que o registro dos filhos de Alves como residentes de Barcelona seja suficiente para determinar um vínculo com o país.

"O risco de fuga permanece e segue fundamentando os motivos que já expusemos e aos quais devemos obrigatoriamente nos remeter. Consideramos que nenhuma outra medida cautelar possa conter com suficiente garantia este risco", reforçaram.

Este novo pedido - que tentou reverter outra negativa para libertá-lo, pronunciada em maio pela juíza de instrução - foi novamente contestado tanto pelo Ministério Público como pela assistência da acusação.

Daniel, de 40 anos, foi colocado em prisão preventiva, sem direito à fiança, em 20 de janeiro, por um suposto crime de agressão sexual, que na Espanha inclui o estupro. Uma jovem o acusa de tê-la estuprado no banheiro de uma boate de Barcelona no final de dezembro.

A versão do atleta, que no início garantiu que não conhecida a denunciante, já mudou várias vezes. Em abril, ele declarou à juíza que manteve relações sexuais consensuais com a jovem, negada inicialmente em um tentativa de ocultar a infidelidade em relação à ex-esposa.

F.Amato--PV