Pallade Veneta - Austrália e Nova Zelândia recebem a maior Copa do Mundo feminina da história

Austrália e Nova Zelândia recebem a maior Copa do Mundo feminina da história


Austrália e Nova Zelândia recebem a maior Copa do Mundo feminina da história
Austrália e Nova Zelândia recebem a maior Copa do Mundo feminina da história / foto: FRANCK FIFE - AFP/Arquivos

De 20 de julho a 20 de agosto, Austrália e Nova Zelanda serão as capitais do futebol feminino, ao receberem a maior Copa do Mundo da história da modalidade, com os Estados Unidos como favoritos ao bicampeonato.

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Um total de 32 seleções vão se dividir em dez sedes em busca do título mundial, ao qual também são candidatas Inglaterra, Alemanha e Espanha.

Também será a primeira vez que o maior torneio do futebol feminino é disputado em dois países, com um prêmio de US$ 30 mil (R$ 146 mil na cotação atual) para cada jogadora. A premiação sobe para US$ 270 mil (R$ 1,3 milhão) para as integrantes da seleção campeã.

O aumento das premiações mostra o esforço da Fifa para equiparar as condições do futebol feminino com o masculino, uma das grandes lutas das mulheres no esporte.

O torneio começa no dia 20 de julho com dois jogos das seleções anfitriãs: Nova Zelândia contra Noruega, em Auckland, e Austrália contra Irlanda, em Sydney.

Ao longo de um mês, o mundo poderá acompanhar veteranas consagradas que chegam ao que pode ser seu último Mundial, como a brasileira Marta, de 37 anos, e a americana Megan Rapinoe, de 38.

Junto a elas vão estrear promessas do futebol feminino, como a habilidosa colombiana Lina Caicedo, de 18 anos, contratada pelo Real Madrid.

- As favoritas -

Na nona edição do torneio, a seleção dos Estados Unidos chega com o recorde de quatro títulos (1991, 1995, 2015 e 2019), uma marca surpreendente, se for considerado que os torneios femininos começaram em 1991.

As americanas desembarcam na Austrália e Nova Zelândia com a expectativa de estender essa hegemonia com sua quinta conquista.

"Queremos constantemente lutar pelo que está por vir. Este não é um time que descansa sobre os louros, é sempre sobre o próximo jogo, sobre como lutar e como continuaremos sendo o melhor time possível", declarou recentemente Rapinoe.

Os Estados Unidos apresentam uma equipe que combina a experiência de veteranas como a capitã Megan Rapinoe e a atacante Alex Morgan e jovens velozes e habilidosas como Sophia Smith, Trinity Rodman e Alyssa Thompson.

Três seleções europeias surgem como opções para derrubar o domínio americano.

A Inglaterra, com seu inesperado título da Eurocopa em 2022, se tornou candidata a chegar à final liderada pela meio-campista Keira Walsh, do Barcelona.

A Alemanha, campeã em 2003 e 2007, chega com a base da equipe vice-campeã europeia, mas não poderá contar com suas estrelas Giulia Gwinn e Linda Dallmann.

A terceira favorita europeia é a Espanha, que conseguiu reincorporar três das 15 "rebeldes" que tinham renunciado à seleção, e tem a meio-campista Alexia Putellas, eleita melhor jogadora do mundo pela Fifa em 2022.

A.Rispoli--PV