Pallade Veneta - Sem Neymar e Vini, Rodrygo assume "responsabilidade" de liderar o Brasil contra a Argentina

Sem Neymar e Vini, Rodrygo assume "responsabilidade" de liderar o Brasil contra a Argentina


Sem Neymar e Vini, Rodrygo assume "responsabilidade" de liderar o Brasil contra a Argentina
Sem Neymar e Vini, Rodrygo assume "responsabilidade" de liderar o Brasil contra a Argentina / foto: Daniel RAMALHO - AFP/Arquivos

Sem os lesionados Neymar e Vinícius Junior, o atacante Rodrygo disse neste sábado (18) que assumirá a responsabilidade de liderar o Brasil no clássico sul-americano que disputará contra a Argentina, na terça-feira, no Maracanã.

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"Sempre as responsabilidades vão aumentando, eu sabia que a minha hora na seleção pouco a pouco ia chegar. Agora sem Neymar e sem Vini esperam ainda mais de mim e espero poder retribuir da forma que confiam em mim", disse ele em coletiva de imprensa no centro de treinamento da Granja Comary, em Teresópolis, Rio de Janeiro.

Rodrygo assume o desafio depois de a seleção brasileira ter registrado dois recordes negativos sob o comando do técnico Fernando Diniz: perder pela primeira vez para a Colômbia nas Eliminatórias (2 a 1 na quinta-feira em Barranquilla) e pela primeira vez ter sofrido duas derrotas consecutivas no torneio que classifica para a Copa do Mundo.

Sobre o clássico, o atacante disse que "é difícil prever, é sempre um jogo que independente da situação que eles estejam e a gente também, é difícil sempre falar antes. É um jogo em que todas as equipes devem tomar muito cuidado, respeitar sempre o adversário (...) Esse com certeza vai ser um 'top-3' de jogos mais importantes para mim", garantiu o jogador do Real Madrid.

"Acredito que eles vão respeitar a gente da mesma forma que a gente vai respeitar eles, tomando todos os cuidados possíveis com todos os jogadores perigosos. Não dá para prever antes, se eles vão pressionar, se eles vão esperar. É uma dúvida para a gente ainda", acrescentou.

- Defesa de Diniz -

Com apenas 22 anos, Rodrygo é um dos trunfos ofensivos mais experientes da seleção de Diniz, desfiguradas após os desfalques do goleiro Ederson, do lateral Danilo, do volante e capitão Casemiro e dos atacantes Neymar e Vinicius Junior, todos ausentes por lesão.

Mas pelo menos voltou a contar com o atacante Gabriel Jesus, que não viajou para a Colômbia para se recuperar totalmente de problemas físicos que o incomodavam.

Sem entrar em campo desde o dia 24 de outubro, quando marcou na vitória por 2 a 1 sobre o Sevilla pela Liga dos Campeões da Europa, o jogador do Arsenal treinou neste sábado com os companheiros e seria titular.

"As minhas características como jogador se encaixam do jeito que o Diniz pensa o futebol... Ele cobra bastante para a gente principalmente o aspecto defensivo, a gente pressionar, estar sempre marcando", afirmou Rodrygo, que diante da ausência de Neymar vai usar a camisa 10.

O Brasil, quinto colocado com sete pontos em cinco jogos, receberá os campeões mundiais, líderes com doze pontos nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.

Muito questionados por acumularem uma sequência de três jogos sem vencer (empate em 1 a 1 com a Venezuela, derrotas por 2 a 0 para o Uruguai e 2 a 1 para a Colômbia) e um futebol desequilibrado, os brasileiros esperam acertar o caminho diante de Messi e companhia, que chegam também machucados depois de perder por 2 a 0 para a 'Celeste' de Marcelo Bielsa, na quinta-feira, em pleno estádio de La Bombonera.

Rodrygo defendeu o esforço feito por Diniz para implementar seu estilo de jogo, com o qual conquistou recentemente a Copa Libertadores no comando do Fluminense e que até agora não brilhou na Seleção.

"Eu não vejo que tudo esteja errado, como também não está certo tudo certo. Acredito muito na qualidade dos jogadores que estão aqui. Todo mundo tem que comprar a ideia do Diniz", garantiu o atacante, destacando que aprendeu com o treinador a ser mais "agressivo" na pressão e a se movimentar mais.

Rodrygo, que deve comandar o ataque ao lado de Raphinha, Gabriel Jesus e Gabriel Martinelli, destacou a importância de ficar atento a Messi, de 36 anos, a quem considera "um dos maiores jogadores da história do futebol".

"Ainda pode ser muito perigoso", disse ele. "Vamos ter muito cuidado com ele".

D.Bruno--PV