São Silvestre fecha calendário esportivo em São Paulo com 35 mil corredores
A corrida de São Silvestre, maior prova urbana da América Latina, voltará a animar a cidade de São Paulo no último dia do ano com 35 mil participantes, entre eles a queniana Catherine Reline Amanang'ole, vencedora em 2022, e outros atletas africanos que tentarão confirmar seu favoritismo.
Na 98ª edição da prova de 15 quilômetros, neste domingo (31), Amanang'ole tentará defender seu reinado alcançado de ponta a ponta no ano passado, quando marcou o tempo de 49m39s.
Sua principal adversária será a etíope Yimer Wude, segunda colocada na última edição e bicampeã da São Silvestre em 2014 e 2015.
Também estarão na disputa, entre outras, a queniana Viola Jelagat Kosgei, vencedora da Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro este ano, e a brasileira Larissa Quintão.
No masculino, a prova não contará com o campeão de 2022, o ugandense Andrew Rotich Kwemoi.
Por outro lado, terá corredores como Moses Kibet, também de Uganda, vencedor da Meia Maratona do Rio este ano.
Além deles, estarão presentes os quenianos Vestus Cheboi Chemjor, vencedor da Meia Maratona Internacional de São Paulo em 2023, e Timothy Kiplagat Ronoh, que venceu as maratonas de Melbourne e Abu Dhabi em 2022.
O principal nome brasileiro na disputa é o do baiano Fábio Jesus Correia, que terminou em quarto na São Silvestre do ano passado e foi o segundo na Meia Maratona do Rio em 2023.
A São Silvestre começa a partir das 7h25 na Avenida Paulista. De lá, os corredores passarão pelas ruas e pontos turísticos de São Paulo, para terminar na mesma via, em frente ao edifício da Fundação Cásper Líbero, organizadora do evento.
- Domínio estrangeiro -
Tanto na prova feminina como na masculina, o Brasil vai tentar voltar a figurar entre os líderes, dado o domínio histórico dos estrangeiros: acumulam 15 vitórias consecutivas entre as mulheres e 11 entre os homens.
"O Brasil tem uma boa chance de brigar pelos primeiros lugares devido ao bom momento de vários atletas", disse Fábio Jesus Correia, citado em um comunicado da organização.
A primeira edição da São Silvestre foi disputada na noite de 31 de dezembro de 1924, depois que o jornalista Cásper Líbero, fundador do jornal Gazeta Esportiva, assistiu a uma corrida noturna em Paris.
A prova leva o nome do santo que morreu em um dia 31 de dezembro e foi realizada anualmente sem interrupções, exceto em 2020, por conta da pandemia de covid-19.
O evento abandonou o horário noturno com o passar dos anos: em 1989 foi realizada à tarde por motivos de segurança e desde 2012 ocorre pela manhã para evitar o calor do verão.
E.Magrini--PV