Pallade Veneta - Após quebra do SVB, Fed reconhece falhas de supevisão e deseja reforçar regulação

Após quebra do SVB, Fed reconhece falhas de supevisão e deseja reforçar regulação


Após quebra do SVB, Fed reconhece falhas de supevisão e deseja reforçar regulação
Após quebra do SVB, Fed reconhece falhas de supevisão e deseja reforçar regulação / foto: REBECCA NOBLE - AFP

O Banco Central americano, Federal Reserve (Fed), reconheceu falhas por "não apreciar plenamente ao alcance das vulnerabilidades" do SVB, em um relatório publicado, nesta sexta (28), sobre a quebra desse banco americano, no qual pede para reforçar a supervisão e a regulação do setor.

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"Após a quebra do Silicon Valley Bank, devemos fortalecer a supervisão e a regulação do Fed (ndlr, sobre o setor bancário) em função do que aprendemos", disse o vice-presidente de supervisão do Federal Reserve, Michael Barr, em um comunicado que acompanha o informe.

Barr avalia que a direção do SVB não soube gerir o risco de colapso do banco e que supervisores do Fed não tomaram medidas fortes, apesar de terem identificado problemas nesse banco de empréstimos centrado no setor tecnológico da Califórnia.

O SVB quebrou em 10 de março, em boa medida, por sua alta exposição a uma alta das taxas de juros.

Seu colapso contaminou todo o setor bancário e provocou a quebra de outro banco regional americano e a compra precipitada do banco de investimentos Credit Suisse pela UBS.

Os esforços concentrados dos reguladores dos dois lados do Atlântico nos dias que seguiram o colapso do SVB parecem ter reduzido as turbulências bancárias e a volatilidade nos mercados financeiros.

O relatório conclui que o Fed "não avaliou a gravidade das deficiências críticas na gestão, a liquidez e o manejo do risco das taxas de juros da empresa", porque os ativos do SVB se duplicaram entre 2019 e 2021, em meio a um booom da indústria tecnológica.

Em resposta, Barr anunciou que Banco Central americano fortalecerá o supervisionamento bancário para poder identificar mais rapidamente riscos e vulnerabilidades.

Também reforçará o marco regulatório para os bancos e avaliará endurecer as regras sobre o risco das taxas de juros, os requisitos de liquidez e capital e os testes de resistência.

N.Tartaglione--PV