Pallade Veneta - Trabalhistas britânicos pedem eleições antecipadas após renúncia de Johnson

Trabalhistas britânicos pedem eleições antecipadas após renúncia de Johnson


Trabalhistas britânicos pedem eleições antecipadas após renúncia de Johnson
Trabalhistas britânicos pedem eleições antecipadas após renúncia de Johnson / foto: - - PRU/AFP

O líder da oposição trabalhista no Reino Unido, Keir Starmer, reivindicou neste domingo (11) eleições gerais antecipadas, após a renúncia do ex-primeiro-ministro Boris Johnson à sua cadeira no Parlamento, que acentuou as divisões no Partido Conservador.

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"Essa farça tem que acabar. Os cidadãos já tiveram o suficiente" de governo conservador, afirmou Starmer no Twitter.

Rishi Sunak, chefe de governo que assumiu em outubro, "tem que convocar eleições e deixar que a população se expresse sobre esses 13 anos de fracasso dos conservadores", acrescentou o líder da oposição.

O Partido Liberal-Democrata também pediu eleições antecipadas. "Chegou a hora de os cidadãos terem a oportunidade de se pronunciar sobre este governo conservador caótico", disse Daisy Cooper, número dois do partido.

Boris Johnson, que renunciou ao cargo de primeiro-ministro em julho após uma série de escândalos, anunciou na sexta-feira que renunciaria ao seu cargo como deputado. Outros dois legisladores, próximos colaboradores de Johnson, também renunciaram.

Johnson acusou a comissão parlamentar que investiga o "Partygate", sobre as festas em Downing Street durante a pandemia da covid-19, de querer "expulsá-lo do Parlamento".

Em um longo comunicado, o ex-líder britânico afirmou que a comissão havia produzido um relatório "repleto de declarações imprecisas e preconceituosas".

Sua renúncia, juntamente com a de seus aliados conservadores Nadine Dorries e Nigel Adams, resultará em eleições parciais em três circunscrições, o que pode colocar em risco a maioria conservadora.

Sobre um possível retorno à política de Johnson, que está prestes a completar 59 anos, o ultraconservador Jacob Rees-Mogg, um colaborador próximo, afirmou no Mail on Sunday que ele poderia "facilmente voltar ao Parlamento nas próximas eleições".

M.Romero--PV