Pallade Veneta - Venezuela avalia 'oportunidades de cooperação' energética com Europa

Venezuela avalia 'oportunidades de cooperação' energética com Europa


Venezuela avalia 'oportunidades de cooperação' energética com Europa
Venezuela avalia 'oportunidades de cooperação' energética com Europa / foto: Federico PARRA - AFP

A Venezuela, alvo de sanções econômicas dos Estados Unidos, analisou, nesta quarta-feira (14), alternativas de "cooperação" energética com os representantes diplomáticos de União Europeia, França, Alemanha, Espanha e Itália no país, informou o chanceler venezuelano Yván Gil.

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"Avaliamos oportunidades de cooperação em matéria energética", publicou Gil, sem dar mais detalhes, no Twitter.

O ministro de Petróleo e presidente da estatal PDVSA, Pedro Tellechea, participou do encontro entre as autoridades venezuelanas e os líderes das missões diplomáticas.

Embora esteja muito distante dos 3,2 milhões de barris de petróleo que produzia há duas décadas, a oferta de petróleo da Venezuela voltou a crescer nos últimos meses com a flexibilização das sanções financeiras que Washington impôs como pressão para tentar forçar a saída do poder do presidente socialista Nicolás Maduro. Hoje, a produção está em cerca de 800.000 barris diários, segundo a Opep.

A flexibilização inclui licenças para companhias energéticas como a americana Chevron para operar no país sul-americano.

Além do grupo petrolífero americano, empresas europeias como a italiana Eni e a espanhola Repsol receberam autorização para trabalhar em projetos de gás na Venezuela.

Os Estados Unidos e diversos países da Europa não reconheceram a reeleição de Maduro em 2018, denunciada como "fraudulenta" pela oposição, mas voltaram a se aproximar do governo venezuelano por conta da crise energética provocada pela invasão russa da Ucrânia.

Durante a Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática em novembro do ano passado, no Egito, Maduro se encontrou com seu colega francês Emmanuel Macron, que defendeu uma "diversificação" das fontes de fornecimento de petróleo, com abertura a países sancionados como Venezuela e Irã.

A.Rispoli--PV