Pallade Veneta - Ucrânia ainda tem reservas 'significativas' para contraofensiva, diz EUA

Ucrânia ainda tem reservas 'significativas' para contraofensiva, diz EUA


Ucrânia ainda tem reservas 'significativas' para contraofensiva, diz EUA
Ucrânia ainda tem reservas 'significativas' para contraofensiva, diz EUA / foto: WIN MCNAMEE - GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP

A Ucrânia ainda dispõe de reservas "significativas" que ainda não foram comprometidas em sua lenta contraofensiva contra as tropas russas, declarou o principal responsável militar dos Estados Unidos nesta terça-feira (18).

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As forças de Kiev se deparam com posições russas bastante reforçadas que incluem complexos campos minados, obstáculos para tanques, arame farpado e trincheiras, disse aos jornalistas o chefe do Estado-Maior conjunto, general Mark Milley, quando perguntado se a contraofensiva havia estagnado.

A Ucrânia tem "uma quantidade significativa de força de combate que ainda não foi comprometida", disse.

"Neste momento, estão preservando sua força de combate, e estão trabalhando lenta e deliberadamente, e de forma constante, o seu caminho através de todos estes campos minados, e é uma luta dura".

Milley disse que era "muito cedo" para julgar a contraofensiva como um fracasso, e acrescentou que o processo "vai ser longo, difícil e violento".

O secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, que falou ao lado de Milley em uma entrevista coletiva após uma reunião virtual dos apoiadores internacionais da Ucrânia, disse que o esforço para melhorar as capacidades das forças de Kiev ainda está longe de ter terminado.

"Lembro a vocês que [...] isto não acabou, seguimos gerando poder de combate", com três brigadas sendo treinadas e equipadas na Alemanha atualmente e "outros treinamentos em curso ao redor da região", assinalou.

"Nosso trabalho continua, e vamos fazer tudo o que for possível para garantir que os ucranianos possam ter sucesso", acrescentou Austin.

Os Estados Unidos lideraram o impulso para o apoio internacional à Ucrânia, estabelecendo rapidamente uma coalizão internacional para respaldar Kiev após a invasão russa e coordenar a ajuda de dezenas de países.

Além disso, Washington aprovou mais de 42 bilhões de dólares (mais de R$ 200 bilhões) de ajuda militar a Kiev desde que o início da invasão russa em fevereiro de 2022.

B.Cretella--PV