Pallade Veneta - Fifa destinará mais de R$ 290 milhões para OMS, OMC e Acnur

Fifa destinará mais de R$ 290 milhões para OMS, OMC e Acnur


Fifa destinará mais de R$ 290 milhões para OMS, OMC e Acnur
Fifa destinará mais de R$ 290 milhões para OMS, OMC e Acnur / foto: Michael Buholzer - AFP/Arquivos

A Fifa destinará, no âmbito do fundo de legado da Copa do Mundo do Catar-2022, US$ 50 milhões (R$ 291 milhões, na cotação atual) a serem distribuídos entre OMS, OMC e Acnur, com a meta de desenvolver programas sociais, anunciou a própria Federação Internacional de Futebol.

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A Fifa vai apoiar, juntamente com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a iniciativa "Beat the Heat", que luta pela proteção de pessoas que trabalham em regiões expostas ao calor extremo e afetadas especialmente pelas mudanças climáticas.

Em conjunto com a Organização Mundial do Comércio (OMC), a Fifa apoiará o Fundo de Mulheres Exportadoras na Economia Digital, um programa destinado a ajudar mulheres a aproveitar as oportunidades do comércio internacional e da economia digital, mediante subvenções e assistência técnica.

Finalmente, com o Acnur, a agência da ONU para os Refugiados, apoiará pessoas deslocadas de países do Oriente Médio e do Norte da África.

Além disso, o fundo de legado do Catar-2022 inclui a colaboração entre a Aspire Academy e o Programa de Desenvolvimento do Talento da Fifa, dirigido pelo técnico francês Arsène Wenger, "com o objetivo de detectar os jovens talentos em áreas remotas de um número concreto de países em desenvolvimento".

Em seu relatório financeiro de 2022, a Fifa tinha anunciado um lucro bruto ligado ao Mundial do Catar de quase US$ 5,8 bilhões (aproximadamente R$ 34 bilhões).

O anúncio desta ajuda financeira da Fifa provocou a irritação da Anistia Internacional (AI).

"É vergonhoso que a Fifa e o Catar tenham lançado seu tão aguardado fundo de legado sem nenhum reconhecimento de sua responsabilidade evidente com o alto número de trabalhadores migrantes que foram explorados e que, em grande número, morreram para tornar possível o Mundial de 2022", declarou, em nota, Steve Cockburn, chefe da seção de direitos trabalhistas e esporte da AI.

"Este fundo de legado não pode ser o fim da história. A Fifa deve fazer o certo e oferecer reparações significativas a todos aqueles cujos direitos foram violados e pisoteados por seu principal torneio", acrescentou.

G.Riotto--PV