Pallade Veneta - Furacão Otis perde força após atingir região mexicana de Acapulco

Furacão Otis perde força após atingir região mexicana de Acapulco


Furacão Otis perde força após atingir região mexicana de Acapulco
Furacão Otis perde força após atingir região mexicana de Acapulco / foto: - - NOAA/AFP

O furacão Otis foi rebaixado para categoria 2 na escala Saffir-Simpson (que vai até 5) nesta quarta-feira (25), após atingir a região de Acapulco, no Pacífico mexicano, enquanto ventos fortes e chuvas intensas continuam incidindo sobre o sul do país, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos.

Alterar tamanho do texto:

Às 12H00 GMT (9H00 de Brasília), o centro do furacão, que tocou o solo à 00H00 local como um fenômeno de categoria 5, estava a 100 km ao noroeste do popular balneário, com ventos sustentados de 175 km/h deslocamento a uma velocidade de 17 km/h, segundo o relatório do NHC.

O sul do México foi atingido por "ventos fortes" e "chuvas intensas" que podem provocar inundações e deslizamentos de terra, acrescentou o informe.

Na manhã de quarta-feira, grande parte de Acapulco, que tem cerca de 780 mil habitantes, continuava sem energia elétrica e a comunicação na região era instável.

Usuários das redes sociais e mídias locais compartilharam vídeos do momento em que palmeiras, árvores e mobílias urbanas foram atingidas pelo vento e a chuva. Alguns deles registravam lojas danificadas, janelas destruídas pela força do vento e turistas que colocaram camas e colchões como proteção às janelas dos hotéis, enquanto outros se abrigavam nos banheiros.

O furacão perderá força rapidamente em seu deslocamento pela zona montanhosa do estado de Guerrero (sul) e poderia dissipar-se ainda nesta quarta-feira.

O fenômeno ganhou uma força inesperada em poucas horas, pois ao meio-dia de terça-feira ainda era uma tempestade tropical, o que pegou de surpresa as autoridades e os moradores dos estados afetados, em particular Guerrero.

"Prevíamos que seria de categoria um" quando tocasse a terra, afirmou o chefe da Defesa Civil de Guerrero, Roberto Arroyo, à Milenio TV.

C.Grillo--PV