Sobe para 16 número de mortos em fortes chuvas no Equador
O número de mortos em deslizamentos de terra decorrentes das chuvas intensas registradas no fim de semana no Equador aumentou de 7 para 16, depois que mais corpos de pessoas dadas como desaparecidas foram recuperados, informou a Secretaria de Gestão de Riscos (SNGR) nesta terça-feira (18).
A pior parte da tempestade foi registrada na cidade de Río Verde, uma freguesia rural da cidade turística de Baños (centro andino), onde os socorristas encontraram 12 corpos.
Naquela área também há "quatro desaparecidos, 27 feridos e cerca de 1.100 pessoas afetadas", disse Jorge Carrillo, chefe da SNGR, ao canal Teleamazonas.
As autoridades instalaram três abrigos na região montanhosa de Baños (na província de Tungurahua), onde estão abrigadas 83 pessoas.
No “marco zero” de Rio Verde, é possível ver casas que perderam suas paredes devido à força dos deslizamentos de terra, enquanto moradores tentam resgatar alguns bens dos escombros.
Na província de Chimborazo, vizinha de Tungurahua, um deslizamento de terra destruiu um veículo com quatro ocupantes, dos quais três corpos foram recuperados, segundo o balanço mais recente do SNGR. Uma criança está desaparecida.
“Neste momento, o material rochoso e a lama continuam descendo, pelo que não é possível realizar trabalhos de limpeza ou resgate” na zona de Chimborazo, afirmou o órgão.
Na véspera foi relatada a morte de uma mulher soterrada em um deslizamento de terra em Cotopaxi, também vizinha de Tungurahua.
Devido à tempestade, o oleoduto privado Heavy Crude Oil Pipeline (OCP) suspendeu na segunda-feira o transporte de cerca de 200 mil barris por dia de petróleo de campos na região amazônica para um porto no Pacífico. A medida é “preventiva”.
O SNGR indicou que 13 das 24 províncias foram afetadas pelas fortes chuvas que voltaram a ocorrer desde a última sexta-feira.
Em março do ano passado, 65 pessoas morreram quando parte de uma montanha desabou em um bairro da cidade andina de Alausí.
Devido às fortes chuvas, nove pessoas morreram entre 29 de janeiro e 12 de junho em todo o Equador, e cerca de outras 200 mil foram afetadas.
O.Mucciarone--PV